Qual a influência do ambiente e do comportamento no diagnóstico em Nutrição?

Cada vez mais pessoas têm se interessado em adotar um estilo de vida mais saudável e, para ajudar nisso, procuram um nutricionista.

Porém, esses clientes têm características muito diferentes, exigindo um diagnóstico em nutrição adequado ao ambiente e ao comportamento adotado por eles em sua rotina.

Dessa forma, é fundamental que os profissionais da área busquem alternativas para atendê-los da melhor maneira possível.

Neste post, vamos falar sobre a nutrição comportamental e como fazer um diagnóstico padronizado de acordo com essa estratégia. Acompanhe!

O que é nutrição comportamental?

Não se trata de um tipo de dieta ou técnica, especificamente.

A nutrição comportamental é uma estratégia que considera os diferentes aspectos envolvidos na orientação nutricional, de modo a maximizar os resultados, de acordo com os objetivos de cada cliente.

Ela envolve aspectos sociais, emocionais e cognitivos da alimentação.

Consiste em uma maneira de entender a influência do ambiente e do comportamento das pessoas e sua relação com seus hábitos alimentares. Assim, sugere uma série de mudanças que perpassam pela rotina do cliente.

Como o ambiente e o comportamento afetam o diagnóstico?

O aumento da preocupação com doenças crônicas como o diabetes, a obesidade e a hipertensão tem provocado uma mudança nos consultórios de nutricionistas.

O estilo de vida moderno, mais sedentário, com menos exercícios físicos e uma má alimentação exige uma visão mais complexa dos profissionais.

O nutricionista precisa analisar tudo que é relevante para o diagnóstico em nutrição ambiental/comportamental.

O fato é que o consumo e a relação com a comida, a autoestima, as crenças, os valores socioeconômicos, entre outros fatores influenciam diretamente na saúde mental e física do cliente.

Isso significa não apenas a proposição de uma reeducação alimentar, mas de todo o estilo de vida.

Basta pensar, por exemplo, o quanto as pessoas deixam de se exercitar ao optar pelo transporte particular ou como os fast foods, além de mais calóricos, são contrários à recomendação de comer mais devagar.

Ou seja, muitas vezes, é bem mais eficiente mudar alguns hábitos e o ambiente do que alterar a alimentação em si.

Como fazer o diagnóstico em nutrição padronizado na categoria ambiental/comportamental?

O diagnóstico em nutrição é o segundo passo padronizado do Processo de Cuidado em Nutrição (PCN).

Essa etapa é feita depois da avaliação e é fundamental para que se realize a intervenção, quando o tratamento ou as recomendações sejam aplicadas.

Na categoria ambiental/comportamental, devemos considerar os seguintes parâmetros:

  • conhecimento — o quanto o cliente tem informações sobre alimentos, dietas, doenças etc.;
  • atitudes — realização de atividades físicas, com rotina de exercícios ou a manutenção de uma vida sedentária;
  • crenças — hábitos ou atitudes não comprovadas pela área de nutrição que estão inseridas no cotidiano do cliente;
  • meio ambiente — relação com a família, o trabalho e outros lugares frequentados, bem como a disponibilidade de alimentos existente em cada um;
  • acesso aos alimentos — de acordo com a localização, poder aquisitivo etc.;
  • segurança alimentar — acesso ilimitado a alimentos, suplementos alimentares e relacionados à nutrição, além de água potável.

Enfim, a área ambiental/comportamental, sobretudo quanto ao diagnóstico em nutrição, ainda exige técnica e cautela pelos profissionais.

De qualquer forma, é fundamental que os nutricionistas sempre se apoiem na comunicação e na orientação como forma de oferecer o melhor atendimento para o cliente.

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